segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ditados Atualizados!

Quem tem boca vai a Roma

Quer dizer então que só a Angelina Jolie pode ver o Papa? Não, né? Qualquer um pode ir até Roma. O problema é só caos aéreo e suas seis horas de atraso. Por isso, em vez de boca, o ideal hoje em dia seria ter saco. “Quem tem saco vai a Roma”. Agora, caso você não queira ir de avião, o jeito é apelar para frase “Quem tem GPS vai a Roma”. Afinal, se com um deles você consegue não se perder em São Paulo, nada impede que você possa atravessar um oceano até a Itália, o que é muito menos complicado.


Cavalo dado não se olha os dentes

Quando foi a última vez que você ganhou um cavalo? Natal? Aniversário? Pois é. Ninguém mais agüenta ganhar cavalos por aí. Suja o elevador que é uma beleza. Está explicado o porquê daqueles leilões no Canal Rural. Virou moda ter cavalo em casa. Todo mundo pode ter um. O mínimo que você precisa é ser filho do Abílio Diniz.
Tirar o cavalinho da chuva
Se você não tem a merda do cavalo, como vai tirar o dito-cujo da chuva? E
outra: se você tiver um, provavelmente vive em um haras e tem um cocheiro que é pago pra fazer isso.


Caiu a ficha

Que ficha? Quem ainda usa ficha? Até aldeia indígena tem orelhão com cartão. Fora que hoje em dia quase todo mundo também tem celular. Inclusive os índios. Portanto, seria melhor “caiu o sinal analógico” ou “caiu o sinal digital”, dependendo da região. Faria mais sentido.


Mais vale um pássaro na mão do que dois voando

Sinceramente, no mundo atual, onde até posto de gasolina fala em preservar o meio ambiente, pega até mal falar em prender o passarinho. Deveria ser o contrário: mais vale um pássaro voando, do que dois na mão. Assim evita a extinção. O Greenpeace agradece. Os vendedores de gaiola, nem tanto.


Salvo pelo gongo

Se nem a polícia anda salvando você ultimamente, dá pra acreditar que um som de sino do século XV pode fazer isso? Bem que podia ser uma nova arma da polícia. Em vez de cassetete ou pistola, os policiais andariam com um gongo e salvariam todo mundo.


Ficar a ver navios

A última vez que eu fiquei a ver navios foi num especial da Discovery Channel sobre a Segunda Guerra. Diferente do Álvaro Garnero, que deve ser um dos únicos do Brasil que fica a ver navios todos os dias. Mas no caso dele é para comparar preços. Injusta essa expressão só valer para ele.

Negócio da China

Há 100 anos, o melhor negócio do mundo era comprar azeite, ouro, tempero e tinta. O mundo evoluiu. Ou você trocaria seu IPOD por meio quilo de páprica? Por isso, quando você quer fazer um bom negócio você vai a um dos Promo Centers da vida e faz um “Negócio da Coréia”. Esse sim deveria ser o nome. O diálogo explica.
- Quanto é esse Notebook?
- Tlinta real.
- Qual cor mais você tem?
- Tlinta real.
- Sabe onde tem uma farmácia aqui perto?
- Tlinta real.


Apressado, come CRU

Não, senhor. É exatamente o contrario. Apressado come Fast Food. Hoje em dia, quem come cru é porque tem tempo de sobra pra esperar quase uma hora em um restaurante japonês da moda.

Botar o carro na frente dos bois
Bom, já que todo mundo tem um cavalo, normal dizer que também tem uma charrete como meio de transporte. Essa expressão só faz sentido se você dá uma fechada em alguém e xinga muito. Daí fica: “Botar o carro na frente da vaca”. Ou “Botar o carro na frente do corno”.
 

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